Breve Resumo

Este ramo da Psicologia, regulamentado como especialidade pela resolução 014/00 do CFP de 20 de dezembro de 2000, dedica-se às situações que se apresentam sobretudo nos tribunais e que envolvem o contexto das leis. Desse modo, na Psicologia Jurídica, são tratados todos os casos psicológicos que podem surgir em contexto de tribunal. Dedica-se, por exemplo, ao estudo do comportamento criminoso, ao estudo das doenças envolventes de situações familiares e de separação civil. Clinicamente, tenta construir o percurso de vida dos indivíduos no dia-a-dia na sociedade em constantes relações jurídicas e todos os processos psicológicos que possam conduzido à doenças do Consumidor, de estrutura familiar e do Trabalho. O Psicólogo Forense, assim, tenta descobrir a raiz do problema, uma vez que só assim se pode partir à descoberta da solução. Descobrindo as causas das desordens, sejam elas mentais e/ou comportamentais, também se pode determinar um processo justo, tendo em conta que estes casos são muito particulares e assim devem ser tratados em tribunal.

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Somos alunos do 2º Módulo de Psicologia do Centro Universitário UNA Estamos publicando este blog com o intento de apresentar a Psicologia Jurídica para o conhecimento e curiosidade de todo o público interessado.

Reflexões sobre a psicologia jurídica e seu panorama no Brasil

Reflexões sobre a psicologia jurídica e seu panorama no Brasil

Resumo

Emergente área da Psicologia, a Psicologia Jurídica vem mantendo um diálogo interessante com o Direito. Isto acarreta não só uma boa parceria entre ambos, mas também uma confrontação entre elas. A autora mostra-se preocupada com a definição do conceito de Psicologia Jurídica e do objeto de estudo da mesma. Segundo ela, o comportamento no âmbito do mundo jurídico tem sido tomado como objeto da Psicologia Jurídica com o que ela concorda parcialmente, pois afirma que aliados ao comportamento devem estar as conseqüências das ações jurídicas sobre os indivíduos. Ela justifica sua afirmação baseada em seu trabalho como psicóloga atendendo egressos do sistema prisional, pois pôde perceber que o comportamento desses indivíduos “não se tratava apenas dos comportamentos adquiridos na prisão, mas de uma nova forma de pensar e sentir. Eram marcas impregnadas na subjetividade dos egressos que determinavam a forma de suas existências.” (FRANÇA, 2004, p.77). Por fim, ela afirma que apesar de atingir quase todos os setores da Psicologia Jurídica, é necessário que os trabalhos se estendam a campos menos explorados como a Psicologia do testemunho. Ressalta também a importância de se buscar uma maior produção teórica sobre o tema para uma maior compreensão e crescimento dessa área emergente da Psicologia.

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